Encontra-nos em:
PORTUGUESE DISTORTION
  • Início
  • Notícias
  • Live
  • Reviews
  • Entrevistas
  • Exclusivos
  • Sobre
    • Contactos
    • Equipa

Midnight Priest

7/9/2015

1 Comment

 
Imagem
7 anos e 2 álbuns depois da criação dos Midnight Priest, a Portuguese Distortion esteve à conversa com Alexandre "War Tank" Animal, o baterista da banda, que nos respondeu a algumas perguntas sobre as alterações no grupo, o último lançamento e a recetividade do público lá fora.

Entrevista por: Lisandro Jesus

Portuguese Distortion -
Lançaram recentemente o último trabalho, intitulado “Midnight Steel”. A mudança, tanto a nível sonoro como em termos líricos, já se previa ou foi inevitável face à saída do anterior vocalista - o Eduardo "Priest" ?

War Tank - Boas Lisandro! Antes de mais obrigado pelo convite e sucesso aí na zine! Com a saída do nosso querido padre, tivemos que tomar decisões, entre elas a língua e a abordagem aos temas, a nível da voz. Posto isto, tínhamos 2 hipóteses: arranjar um sucessor do Eduardo, alguém com uma voz grave e uma expressividade teatral, de certa forma a continuar o trabalho, ou apostar em algo diferente. Penso que tomámos a decisão certa ao encontrar um vocalista totalmente diferente e com uma abordagem nova. Assim sendo, aproveitámos para explorar uma nova língua, até porque o Alex tem uma boa pronuncia de inglês, derivado à sua vivência no Canadá.

PD - Estiveram recentemente no Vagos Open Air e em outros festivais, assim como em França, Bélgica, Áustria, Itália, entre tantos outros sítios. Como foi a aceitação do pessoal lá fora?
WT - É interessante. Em Portugal é legitimo dizer que a reacção não foi tão fácil, pois o público está preso ao registo em português. Já lá fora, a decisão mostrou ser acertada, permitindo maior interação com o público. Tivemos em grandes sítios, com malta que venera heavy metal, e tivemos concertos fantásticos: em Itália com Angel Witch, Áustria foi demais, parecia um videoclip, como afirmava alguém, com todos os abusos e mulheres de permanente (risos). Temos tido sempre boas reacções dos públicos onde tocamos, o que só pode ser bom sinal.

PD - A nível de eventos em território Nacional têm estado em grande. Tiveram, por exemplo, no festival mais antigo do País, o HMF, no já conceituado SWR e no já mencionado Vagos. Além disso, têm também mais concertos agendados brevemente e com bandas de renome, como os Enforcer e os Venom INC. Pensas que a banda já tem um estatuto definido a nível nacional ou ainda consideras que o Padre da Meia Noite pode chegar mais longe na indústria em Portugal?
WT - É complicado. O nosso objetivo não passa por nos tornarmos mais bem sucedidos comercialmente, senão optávamos por um estilo mais na moda em Portugal. Penso que já temos reconhecimento por mérito próprio. Estamos a saborear a viagem e pretendemos cada vez mais tocar lá fora. Não desdenhando Portugal nem as excelentes oportunidades que nos foram dadas, queremos manter este público e estes promotores que têm colaborado connosco, e crescer na cena lá fora. O que nos interessa é ter qualidade musical, ser bem sucedido quase nunca consegue casar a qualidade com as outras pretensões . "Stand true, stand tall", como dizem os grandes Ravensire!

PD - Há pessoal que, possivelmente, não sabe que estiveste noutra banda. Saindo um bocadinho do tema Midnight Priest, fala-me um pouco da tua experiência passada com os The Unholy.

WT - A experiência com Unholy foi boa. Eles precisavam de um baterista, e na altura tinha tempo, e tenho o maior prazer em participar do que, para mim, é dos únicos actos fortes e com tesão de U.S. Metal. Se eles quiserem, têm muito por onde evoluir. Basta ver que já foram ao Keep It True só com uma demo.

PD - Vocês têm carregado a bandeira a par dos Ravensire, Ironsword e outras bandas. Consideram-se o "sangue novo" do Heavy Metal em Portugal?
WT - Já não somos propriamente novatos, mas gosto de pensar que sim. Eu não tenho qualquer bairrismo com a cena local, os meus irmãos estão em todo o lado do mundo. No entanto, é um prazer crescer com amigos de bandas como Ravensire, Inquisitor, Wanderer, etc. Acho que conseguimos trazer, todos juntos, um pouco de heavy tradicional à cena saturada de modernices e sem tesão nenhum. A cena podia estar melhor, mais concisa, mas a verdade é que nos habituámos mal a certos empreendedores como o Francisco da Forja, e outros, que faziam concertos do seu bolso. É preciso que apareçam novo atores locais, malta com tesão, que queira trabalhar com as bandas e fortalecer a cena para continuarmos a ter miúdos a ouvir heavy metal e a espalhar a fé (risos).

PD - Para terminar, o que pensas da aceitação da sonoridade Old School por parte do nosso público?
WT - Por nosso público, suspeito que te refiras à audiência de “metal” em geral. No nosso caso, a recepção sempre foi surpreendentemente boa, para uma banda old school. Ainda assim, sabemos bem que a cena, atualmente, está coberta de inteletualóides neo hipsters, que adoram classificar o som tradicional como datado, para imporem as suas preferências neo xungas mas..”contemporâneas”. Depois deparas-te com fóruns e blogs underground que de Metal underground pouco têm.

Seja como for, nós nunca fizemos um álbum a pensar que a Loud ou outros blogs e média o iriam enaltecer. Sempre soubemos crescer sem esse apoio, assim como as outras bandas e orgulhosamente permanecemos verdadeiros, abertos de espírito para todos, mas ortodoxos na criação. Até porque nunca há-de haver nada como o heavy metal, a roda está inventada.


1 Comment
CM link
8/4/2017 18:44:12

Grandes MP

Reply



Leave a Reply.

    Portuguese Distortion

    Entrevistados

    All
    Adãomastor
    Amplifest
    Attick Demons
    Big Red Panda
    Cave 45
    Dawnrider
    Diabolical Mental State
    Dico
    Equaleft
    Filho Da Mãe
    Iberia
    Ironsword
    Jorge Coelho
    Lyzzard
    Mangualde HardMetalFest
    Mão Morta
    Midnight Priest
    Moita Metal Fest
    Tales For The Unspoken
    Tarantula
    Táxi
    Terror Empire
    The Unholy
    Tó Pica
    UHF
    Vulturius
    WAKO

    RSS Feed

Proudly powered by Weebly
✕